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Da Página do MST 


Nesta quarta-feira (06), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocupa a capital de Alagoas com toneladas de alimentos saudáveis vindos de assentamentos e acampamentos das diversas regiões do estado. De quebra, traz a expressão da cultura camponesa, num diálogo do porquê a Reforma Agrária é um tema de todos, sejam do campo ou da cidade.


A Feira segue até o sábado (09) trazendo a comercialização da produção in natura e agroindustrial, além da culinária da terra e do Festival de Cultura Popular. Todas as noites, a população pode participar dos festejos gratuitos que trazem atrações como Geraldo Cardoso, Anderson Fidelis, Caçuá e o músico Siba.


“A feira acaba sendo expressão do elo entre o camponês e o trabalhador da cidade, quando um passa temporadas cultivando, se preocupando com o que todos irão comer, e agora existe a possibilidade do encontro”, explica Débora Nunes, da coordenação do MST.


Quem chega na feira encontra inhame, abóbora, uma diversidade de feijões, animais de pequeno porte, produtos industriais como a macaxeira à vácuo.


“O consumo pelas famílias aqui na cidade passa a integrar uma consciência, de que se quer uma alimentação saudável, livre dos agrotóxicos e dos transgênicos”, completa Débora.

Além da comercialização e programação cultural, a Feira convida a sociedade a conhecer projetos desenvolvidos nos territórios rurais, como o Arajuba, uma iniciativa de cooperação de jovens do Semiárido em torno da cadeia produtiva do mel.


Outras iniciativas, como a dos viveiros e agroindústrias já desenvolvidos pelos assentados e acampados também estarão em evidência para o público da Feira.

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