Militantes aguardam em vigília libertação dos presos políticos do MST
Desde abril há militantes presos por participar da luta pela democratização da terra
Da Página do MST
Em Goiás, o MST tem sofrido um forte processo de repressão e de criminalização.
As forças conservadoras do Judiciário - aliadas aos latifundiários, governo e parlamentares de direita - têm se articulado para acabar com a luta pela terra no Estado.
Desde abril há militantes presos por participar da luta pela democratização da terra. Querem enquadrar o MST como uma organização criminosa.
a espera da libertação dos Sem Terra.
O movimento tem feito inúmeras denúncias em níveis nacional e internacional e não vai se calar diante de tantas injustiças.
Nessa terça-feira (18) será julgado no Supremo Tribunal de Justiça (STJ), o habeas corpus dos militantes presos. Esse dia, portanto, é um dia de denúncia, um dia contra a criminalização dos movimentos sociais, um dia em que será exigida a liberdade dos lutadores da reforma agrária.
Estão sendo realizadas vigílias nos fóruns em Goiânia e no interior de Goiás. A programação começou pela manhã.
Os militantes e simpatizantes da causa estão pacificamente na porta dos prédios, com as barracas de lona preta que são a marca do MST. Ali permanecerão até o resultado da votação, que inicia às 14 horas.
- Goiânia:
Acampamentos Dom Tomás (de Corumbá e Santa Luzia); Assentamento Canudos; Aliados.
- Goianésia:
Acampamento Macarenko; Assentamentos Maria Cícera e Dandara.
- Rio verde:
Acampamento Padre Josimo e Núcleo de Direitos Humanos.
- Jataí:
Acampamento Padre Josimo; Aliados.
- Cidade de Goiás:
Turma de Direito; Aliados.
- Ipameri:
Assentamentos Olga Benário e Ana Ferreira.
- Catalão:
Acampamentos Ezequiel Ramim, Gregório Bezerra e Aliados.
- Crixás:
Acampamento Rosa Luxemburgo; Assentamento 08 de Março; Aliados.
- Formosa:
Acampamento Dom Tomás; Aliados
- Bom Jardim:
Acampamento Eldorado dos Carajás e Assentamentos Pequena Vanessa e Sonho de Rose