O golpe civil-militar e os 1.196 camponeses mortos pela ditadura
Ao longo de toda a história, camponeses e indígenas foram subjugados em torno desse processo.
Da Página do MST
Sem dúvida alguma, uma das grandes marcas do ano de 2014 foi os 50 anos do golpe civil militar no Brasil.
E mesmo com seus limites, uma das conquistas do povo brasileiro em torno desse assunto foi a criação da Comissão Nacional da Verdade (CNV), responsável por investigar e reconstruir a memória sobre as violações de direitos humanos praticadas pelo Estado entre 1946 a 1988.
Ao longo de toda a história, camponeses e indígenas foram subjugados em torno desse processo. Tanto é, que o Estado brasileiro só reconhece 29 camponeses mortos no período da ditadura militar. As investgações da CNV, no entanto, mostraram que 1.196 camponeses foram mortos entre 1964 e 1988.
Para falar um pouco sobre esse período e seguir a luta dos que tombaram, o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) realizou um conjunto de cinco entrevistas com a professora Leonilde Servolo de Medeiros, Doutora em Ciências Sociais no Programa em Pós-Graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).
Confira: